Oi, gente amiga!
Pois
é, em 2024 não ganhei prêmios com minha literatura, mas o Estante Mágica
manteve seu Troféu Teia de Aranha pelo quarto ou quinto ano consecutivo, se não
mais. Fico me dizendo que eu deveria retomar as postagens regulares, ou acabar
com ele e criar ou não um espaço de escrita noutro lado, mas entra mês, sai mês
e nada acontece. Até de redes sociais eu fiquei mais distante nos últimos
tempos, por várias razões. E uma delas, digo orgulhosamente, foi o cumprimento
de uma das minhas metas do ano passado: desacelerar, dar mais atenção a
família, amigos, saúde.
Em
2024 eu comecei a me exercitar regularmente, o que foi uma grande conquista, e
li bem mais que nos anos anteriores, embora tenha escrito menos do que em 2023
(que foi realmente fora da curva). A quantidade de textos completados foi
menor, mas o total de palavras regulou com 2021 e 2022, em torno de 60.000.
Isso se resume em uma novela de fantasia urbana/mitológica/de portal (um terço
dela foi escrito em 2023, mas refiz uns 70% disso e depois finalizei), cinco
contos e dois roteiros para histórias em quadrinhos. Novela e roteiros ainda
virão (hopefully), mas quatro desses contos já foram publicados, e, assim como
eles, alguns outros escritos no ano passado. E, para seguir pelo menos uma
tradição, deixo o registro aqui do que saiu em 2024.
Os primeiros contos a aparecer no ano não estão, infelizmente, disponíveis, pois as coletâneas que saíram tiveram edição limitada e nenhuma tem e-book por enquanto. “Céu de Alumínio”, publicada pelo Núcleo de Literatura e Cinema André Carneiro - NLCAC, teve uma tiragem de acordo com a demanda dos participantes, e “Motivo Torpe”, organizada por J. P. Schmidt e Roberto Silver, teve uma tiragem de acordo com a adesão à campanha no Catarse. Em junho viriam os e-books cujas capas se acham acima: Que Arraiá é Esse?, publicação do coletivo Picolé Antimatéria, em que retomo os personagens do meu conto de “Verões Fantásticos” em mais um "isekai caiçara"; e Cidades Inversas, do Selo Nebula, apresentando novos personagens: os músicos Abílio e Viriato e as trigêmeas lisboetas que, na verdade, são as ninfas do Tejo. Com direito a outra presença ilustre saída de um poema de Pessoa. ;)
Em julho, encerrando o semestre, saiu um conto curto em Relicário Bruxo e os Artefatos de Poder, do selo Perene Editorial, apresentando o anti-herói Tarish de Cartago (cujo irmão mais jovem e maluquinho é o Mattan, que vocês talvez conheçam de outros contos). A vibe é mais sombria e comedida, diferente da dos contos do Mattan, mas acho que os leitores vão gostar.
Eu pretendia falar de tudo aqui, mas a segunda metade do ano foi igualmente prolífica e vou deixá-la para um próximo post. Fica o meu convite para conhecer os trabalhos do primeiro semestre, no qual, aliás, também prefaciei um trabalho muito legal: o e-book Estrelas: mulheres pioneiras da Ficção Científica, organizado por Rubens Angelo, que resgata contos de FC escritos por mulheres no século XIX e início do XX.
Boas leituras e – prometo desta vez – até muito breve!
Nenhum comentário:
Postar um comentário