domingo, dezembro 21, 2008

As Novas Resoluções de Sempre

Pessoas Queridas,

Os últimos dias do ano são, tradicionalmente, um tempo de resoluções e novos planos. Nem tão novos assim, às vezes: em geral trata-se apenas de redimensionar os antigos. No meu caso, os projetos ligados à escrita e à leitura continuam, mas - como nada é perfeito - o problema da visibilidade também persiste. Em meio às tentativas de ao menos minimizá-lo, a existência de um canal de comunicação é muito importante, por isso escrevi no topo da minha lista de resoluções: reativar a Estante Mágica. É o que espero fazer, ao longo do próximo ano, contando com o apoio de vocês.

Até lá,

Meus melhores votos a todos!

Ana Lúcia

quinta-feira, outubro 30, 2008

Unção

Luciana me declarou
A Melhor Mãe da História.
Agora vivo em estado de graça.

segunda-feira, outubro 13, 2008

A Jovem Carolina ou Meu Orgulho "Barnabé"

Pessoas Queridas,

Enquanto a Ana Escritora continua seu passeio pelo bosque da ficção (isso é uma citação, OK? Não é um plágio), a Ana Barnabé, digo, Ana Bibliotecária aproveita para partilhar uma das suas modestas contribuições à cultura brasileira. Ela figura entre muitas outras, anônimas ou não, feitas pelos funcionários da Biblioteca Nacional e instituições irmãs ao longo de muitos anos de dedicação ao trabalho de pesquisa.

A minha descoberta - na verdade um achado, em vários sentidos - pode ser vista na exposição que homenageia o grande Machado de Assis, em cartaz até o dia 8 de novembro no auditório da Biblioteca Nacional. Para antecipar os detalhes, porém, deixo aqui o link para a matéria de Cecília Costa, na qual meu nome é citado graças à gentileza e sensibilidade do maestro Marco Lucchesi.

http://www.abi.org.br/colunistas.asp?id=903

Espero por vocês!

Saudações Barnabés,

Ana Lúcia

sábado, agosto 02, 2008

O Nó no Meio da Meada

Pessoas queridas,

Tenho pensado muito sobre o que fazer com este blog. Tempo para escrever eu até consigo, espremendo uns minutos aqui e ali; assunto eu tenho, mesmo que sejam apenas comentários sobre os meus dias, que atualmente andam meio confusos, mas não importa. O que me falta é como sempre a disciplina e a vontade de fazer as coisas acontecerem. De qualquer forma, decidi que não posso de jeito nenhum perder este canal de encontro e divulgação do meu trabalho, por isso de uma coisa vocês podem ter certeza: a Estante Mágica não vai acabar. Pode mudar, pode ficar estagnada por mais algum tempo, mas acreditem: o espaço permanece aberto, e tende a se ampliar assim que eu descobrir um caminho para seguir e chegar onde quero. Ou pelo menos um atalho que me leve a algum lugar.

Até lá (e sempre),

Abraços a todos!

Ana

quarta-feira, maio 07, 2008

Para Ler e Opinar (mais um poema bissexto)

Patrimônio
Para João

Eu tinha um avô que contava histórias
E uma casa cheia de livros.

Um dia meu avô se foi. Mas ficou a herança.
A memória e o germe de mil e uma histórias
Como a que escrevemos juntos.

Declaro com orgulho os bens de nossa filha.
Um pai que lê os números e as estrelas,
Uma mãe que conta histórias
E uma casa cheia de livros.

sábado, abril 26, 2008

Testemunho (de repente, do nada)

Tópico que eu abri de improviso na comunidade "Jeans, Tênis e Camiseta", do Orkut:

Beeeem... Imagino que a maioria das pessoas aqui seja bem mais nova que eu, mas aí vai.

Quem tem uma camiseta velha, bem velha (quanto mais melhor), já meio esfiapada ou até rasgada, mas da qual não se desfaz de jeito nenhum?

A maior parte das minhas roupas é relativamente nova e está bem conservada, mas eu tenho duas camisetas que comprei há, simplesmente, 21 e 20 anos. Uma foi na feira hippie da Tijuca (RJ), é branca, comprida e tem o desenho de uma bruxa na vassoura; a outra é azul, de Visconde de Mauá, e tem o desenho de uns cogumelos. Ambas estão esfiapadíssimas e não uso mais pra não correr o risco de virarem pó na lavagem, mas quem disse que eu tenho coragem de me livrar delas?

Pois é... Camiseta também é memória!!


Pra quem quiser, fica aqui um espaço para reminiscências.

Abraços,

Ana

sábado, março 01, 2008

Missão Cumprida

Pessoas queridas,

Aqui venho eufórica dizer que, depois de duas mil páginas cobertas de garranchos, litros e litros de café e muitas horas roubadas, finalmente pus um ponto final em "A Fonte Âmbar". Claro que o fim não é literalmente o fim, ainda tenho que revisar e sei que vou mudar muita coisa, mas o que eu pretendia fazer - percorrer todos os pontos da trama e arrematar a história - já foi feito e me enche de alegria e orgulho.

Espero em breve compartilhar com vocês mais essa saga!

terça-feira, janeiro 22, 2008

"Sem Rádio e Sem Notícia..."

...ver o meu ranchinho, fazer uma caçada,
Ir nas pegas de boi, andar nas vaquejadas.
Dormir ao som do chocalho e acordar com a passarada
Sem rádio e sem notícia das terras civilizadas.

(Luiz Gonzaga, "Riacho do Navio")


.........

Amigos queridos (porque seria muita cara-de-pau chegar toda sorridente a dizer "Pessoas"),

Mais uma vez, estou de partida. E de novo para o Nordeste, de onde voltei com aquela preguiça de balançar na rede: para Morro de São Paulo, uma praia afastada do agito, onde tem corais e piscinas cheias de peixinhos. Lá eu espero finalmente concluir A Fonte Âmbar (falta pouco, muito pouco!), curar meu ombro de uma distensão muscular e principalmente pensar muito sobre o que quero fazer da vida. Estou numa fase em que só o que apetece é escrever e, se encontrasse alguém para ouvir, falar sobre minhas histórias. Mas já me conscientizei de que, caso me decida a publicar livros, terei de me dedicar muito tempo e esforço a divulgá-los, tanto na Internet - e para isso precisarei de muita ajuda - como por outros meios, para os quais precisarei de mais ajuda ainda e muita sorte. E isso complica muito as coisas. De qualquer forma, vou estar fora, sem rádio e sem notícia (e sem Internet) até o dia 11 de fevereiro, que (por acaso?) vem a ser o meu aniversário. Aí acaba o período que alguns chamam de "inferno astral". Vamos ver se então consigo me virar melhor no setor de propaganda.

Um abraço carinhoso a todos, e até breve. Curtam o Carnaval!

Ana