terça-feira, janeiro 22, 2008

"Sem Rádio e Sem Notícia..."

...ver o meu ranchinho, fazer uma caçada,
Ir nas pegas de boi, andar nas vaquejadas.
Dormir ao som do chocalho e acordar com a passarada
Sem rádio e sem notícia das terras civilizadas.

(Luiz Gonzaga, "Riacho do Navio")


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Amigos queridos (porque seria muita cara-de-pau chegar toda sorridente a dizer "Pessoas"),

Mais uma vez, estou de partida. E de novo para o Nordeste, de onde voltei com aquela preguiça de balançar na rede: para Morro de São Paulo, uma praia afastada do agito, onde tem corais e piscinas cheias de peixinhos. Lá eu espero finalmente concluir A Fonte Âmbar (falta pouco, muito pouco!), curar meu ombro de uma distensão muscular e principalmente pensar muito sobre o que quero fazer da vida. Estou numa fase em que só o que apetece é escrever e, se encontrasse alguém para ouvir, falar sobre minhas histórias. Mas já me conscientizei de que, caso me decida a publicar livros, terei de me dedicar muito tempo e esforço a divulgá-los, tanto na Internet - e para isso precisarei de muita ajuda - como por outros meios, para os quais precisarei de mais ajuda ainda e muita sorte. E isso complica muito as coisas. De qualquer forma, vou estar fora, sem rádio e sem notícia (e sem Internet) até o dia 11 de fevereiro, que (por acaso?) vem a ser o meu aniversário. Aí acaba o período que alguns chamam de "inferno astral". Vamos ver se então consigo me virar melhor no setor de propaganda.

Um abraço carinhoso a todos, e até breve. Curtam o Carnaval!

Ana