terça-feira, dezembro 25, 2007

De Passagem, na Passagem

Cof, cof... Céus... Quanta teia de aranha!

Pois é, Pessoas, mais um ano se vai e eu não tomei jeito. Não concluí A Fonte Âmbar, não li e fichei nem metade dos livros que queria, não fui à Patagônia e - como devem ter percebido - não retomei os artigos na Estante Mágica.

Fiz outras coisas, que foram muito importantes, mas isso eu não fiz.

Espero conseguir voltar, se não com a freqüência do início, ao menos com regularidade no ano que vem. Mas se isso não acontecer, quero que saibam que sou muito grata a todos aqueles que visitaram e (apesar de tudo) ainda visitam este blog, e que lhes desejo um Ano Novo repleto de paz, luz, amor, saúde e realizações.

E algum trocado pra dar garantia, claro. ;)

Abraços a todos,

Até o ano que vem!!

Ana, João e Luciana

quinta-feira, outubro 25, 2007

Uma Simples Constatação

"Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro
e fizesse parar de chover nos primeiros erros
o meu corpo viraria Sol,
minha mente viraria... Sol.
Mas só chove, chove... chove, chove."

sexta-feira, julho 06, 2007

Cronologia da Ficção

Oi, Pessoas! Tudo bem?

Não dá para começar este post sem agradecer àqueles que assistiram, e também aos que não puderam assistir mas deram força, à minha participação no Salto Para o Futuro. Foi um momento de grande importância para mim, não só pela oportunidade de expressar, ainda que superficialmente, minha opinião sobre o papel essencial da Literatura, da Cultura e da Educação (e muita gente ouviu, acreditem... havia mais de cem mil professores online e nas telessalas), mas também porque, envolvida como sempre estou com a ficção, e tendendo a acreditar com a opinião geral de que sou uma cabeça-de-vento, percebi que consigo me posicionar com segurança sobre o que se constitui na matéria-prima da minha profissão. Que é uma vocação, afinal de contas, talvez tão forte quanto a de escritora. Pois o que eu gosto mesmo é de partilhar histórias, sejam ou não as minhas...

Por falar nisso, tenho participado de discussões interessantes com outros escritores do gênero fantasia, na comunidade em que nos reunimos no Orkut. Mais uma vez faço a tentativa de achar justificativas plausíveis para a existência de Elfos nas minhas obras, e... de novo menciono a Escola de Artes Mágicas com a ressalva de que ela em nada se parece com a Hogwarts de Harry Potter. Não sei de onde vem essa necessidade de me justificar e de aceitação. De qualquer forma, como eu já disse muitas vezes aqui, confio plenamente na qualidade dos textos que estou escrevendo, e, o que é mais importante, tenho muito prazer em fazê-lo. Se também agradarem aos leitores e (de preferência) a algum editor, tomarei isso como acréscimo.

E para quem se interessa por essa longa jornada, aqui vai a minha resposta a uma das perguntas dos companheiros de Orkut: Com quantos anos você começou a escrever?

Eis a minha resposta:

"Eu escrevo desde criança, abandonei inúmeras histórias, temas e universos, mas dá para estabelecer uma cronologia daquilo que permanece:

- Minhas histórias protagonizadas por deuses nórdicos começaram a ser escritas por volta dos 16 anos.

- Athelgard, o mundo em que escrevo agora e que se baseia em parte na mitologia nórdica, começou a se esboçar quando eu tinha 19. Logo surgiu a idéia da Escola de Artes Mágicas que hoje fica no Castelo das Águias, mas as primeiras histórias não me satisfizeram. O único personagem que foi mantido é um dos meus alter-egos, a Mestra de Sagas Anna de Bryke.

- "O Caçador", que se baseia em contos de fadas, teve sua primeira versão quando eu morava em Portugal; eu comecei com 23, concluí com 24 anos.

- As histórias de Cyprien de Pwilrie, que também são de Athelgard (mas de um ciclo diferente do "Castelo das Águias") surgiram quando eu tinha 27. Escrevi "O Jogo do Equilíbrio" aos 29 anos. Dessa fase tenho um romance enorme, "A Irmandade", e cerca de doze contos e novelas que considero aproveitáveis.

- Após uma fase em que só escrevi não-ficção e fanfiction do Harry Potter (isso ajudou muito, pois consegui deixar minha prosa mais ágil e concisa), retomei a idéia da Escola de Artes Mágicas, que é uma escola de magia bem diferente de Hogwarts. O primeiro livro passado lá, "O Castelo das Águias", teve sua primeira versão escrita em 2005, quando eu estava com 36 anos. Concluí "Um Ano e um Dia" com 37 e provavelmente concluirei "A Fonte Âmbar" antes de completar 39.

Enfim, são mais de 20 anos dedicados à escrita de ficção. E eu venho me divertindo em cada um deles."

......

Esperando poder um dia partilhar o produto do meu trabalho com vocês,

Deixo a todos um abraço carinhoso.

E... de volta à Fonte Âmbar! Tenho uma batalha a vencer e uma saga a compor para a comemoração!

Até lá,

Ana

terça-feira, junho 26, 2007

Ana Lúcia Merege na TV Escola

Oi, Pessoas,

Tudo bem?

Com a continuidade da greve na Biblioteca Nacional e a crise temporária na nossa empresa familiar, a Pulseiras Merege (motivo: uma das proprietárias/funcionárias/acionistas prefere empregar seu tempo livre assistindo a Castelo Rá-Tim-Bum), venho me dedicando a outros projetos, alguns mencionados aqui, como os artigos de divulgação e a conclusão do romance A Fonte Âmbar. No entanto, este post se destina a divulgar uma inesperada aparição na telinha, no programa Salto para o Futuro, da TV Escola.

O Salto faz parte de um programa de educação a distância destinado a professores de todo o país. Através de várias mídias - boletins, vídeo, internet, cartas, fax - e ao vivo, de "telessalas" preparadas para esse fim, eles podem interagir com os debatedores que, diariamente, se reúnem para tratar de temas ligados à Educação e à prática pedagógica.

Esta semana, a discussão é sobre os Temas Polêmicos na Literatura, e eu participo do quarto debate, que tratará especificamente da questão do acesso ao livro por parte de crianças e jovens. Não vou apenas como escritora, mas como representante da Biblioteca Nacional, o que me deixa meio ansiosa, por ser uma grande responsabilidade. Só espero poder transmitir o meu amor pelos livros e pela Literatura... e a minha visão de ambas as coisas como essencialmente libertárias.

Para quem quiser (e puder) assistir, o debate vai ao ar na TV Escola, no dia 28 de junho, quinta-feira, às 19 horas. É reprisado no dia seguinte, às 9 da manhã, na TVE (nacional). Espero vocês lá!

Ou, ao menos, torçam por mim... ;)

Abraços a todos,

Ana

quinta-feira, maio 31, 2007

The Bard´s Songs Will Remain

Oi, Pessoas! Tudo bem?

É verdade, eu prometi que voltaria quando acabasse o calor, e parece que acabou, pelo menos até o próximo Agosto. No entanto, chove e faz frio, e continuo numa das minhas boas fases de escrita de ficção, por isso acho que vou ficar por mais algum tempo na toca. Mesmo com a crescente inquietude... aqui está mais confortável, por enquanto, que o mundo lá fora.

Nesse intermezzo deixo aqui algumas notícias breves. Só para vocês saberem por onde anda esta sua amiga.

1. Da greve. Nós, funcionários do Ministério da Cultura, entramos novamente em greve pelo cumprimento do acordo de 2005, relativo ao nosso plano de carreira. Portanto, fica adiado aquele café para o qual eu convidei vocês quando passassem pela Biblioteca Nacional.

2. Dos meus cursos na Casa da Leitura. Adiados também, até a instituição reabrir. Fazer o quê?

3. Da produção literária. Vai bem, obrigada. Mais uma novela escrita, outra revisada e melhorada nos últimos meses, enquanto o romance, A Fonte Âmbar, está no capítulo 20 dos 30 previstos. Mas alerto para o fato de que o que ia ser uma tri se transformou numa tetralogia, sem contar com a previsão de infindáveis "as crônicas de..." Portanto não é tão cedo que vocês vão se ver livres desse papo de magos e saltimbancos. Sinto muito.

4. Das leituras e pesquisas. Podiam ir melhor, se eu me disciplinasse. Mas decidi não fazer nada, nesse campo, que não seja por prazer, então só tenho lido ficção. Em breve, se minhas propostas para uma revista forem aprovadas, lerei bastante sobre os celtas, o Rei Artur e os templários, e depois deixarei aqui um link para os artigos resultantes. Ou o texto deles, se não entrarem na versão online da publicação.

5. Da Luciana. Linda e esperta como sempre. Lendo tudo, querendo saber de tudo, e com saúde, graças a Deus. Agora partilhamos um hobby: fazer pulseiras de miçanga. Dessas bem simples, para crianças, que ela vende por R$ 0,50 ou (quase sempre) dá de presente. Chamamos nossa empresa familiar de Pulseiras Merege; não pagamos impostos porque toda a receita é imediatamente convertida em sorvete e batata frita Elma Kids.

6. Da trilha sonora. OK, eu sempre disse que The Neverending Story era a "minha" música. Mas as músicas-tema podem variar de acordo com a fase. Portanto, para me despedir, deixo com vocês a letra da que tem me inspirado: que se baseia na obra do grande narrador J. R. R. Tolkien e que todo escritor devia ouvir com atenção ao se sentir sozinho e sem esperanças como eu fico às vezes.



The Bard´s Song
Now you all know
The bards and their songs
When hours have gone by
I'll close my eyes
In a world far away
We may meet again
But now hear my song
About the dawn of the night
Let's sing the bards' song
Tomorrow will take us away
Far from home
No one will ever know our names
But the bards' songs will remain
Tomorrow will take it away
The fear of today
It will be gone
Due to our magic songs
There's only one song
Left in my mind
Tales of a brave man
Who lived far from here
Now the bard songs are over
And it's time to leave
No one should ask you for the name
Of the one
Who tells the story
Tomorrow will take us away
Far from home
No one will ever know our names
But the bards' songs will remain
Tomorrow all will be known
And you're not alone
So don't be afraid
In the dark and cold
'Cause the bards' songs will remain
They all will remain
In my thoughts and in my dreams
They're always in my mind
These songs of hobbits, dwarves and men
And elves
Come close your eyes
You can see them too
(Blind Guardian)
****
Até a próxima... esperando que, no fim, nossas canções e histórias permaneçam.
Abraços a todos,

Ana

sexta-feira, março 16, 2007

Ai, que Preguiça!


Não tenho culpa
se ainda estou no clima
viajandão
malemolente
Macunaíma.
Se quero mais que o mundo acabe
em gelatina.
Calor passando
(calor carioca!),
eu saio da toca.
Tudo em cima.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Top Books 2006 (Gran Finale)

Queridas (e mui pacientes) Pessoas,

Entre duas longas ausências - a próxima, a partir de sábado, quando vou viajar - deixo aqui mais uma lista de sugestões de leitura. Dose dupla, para compensar o tempo entre os posts. Espero que curtam estas páginas tanto quanto eu!

Aí vão as duas categorias que faltavam:

Não-Ficção

- Debaixo da Minha Pele, de Doris Lessing. A brilhante e evocativa autobiografia de uma das escritoras que mais admiro, desde a infância numa fazenda africana até os anos da maturidade e do (merecido) sucesso. O segundo volume é Andando na Sombra, que, se não traz uma narrativa tão ágil, em contrapartida fornece muito material para reflexão. E... muita inspiração para escritores e escritoras (mais ou menos) iniciantes. ;)

- Tolkien in the Land of Heroes, de Anne J. Petty. Para conhecedores, estudiosos e - eu diria - principalmente fãs da obra de Tolkien. Traz uma análise de suas obras mais conhecidas, abordando conceitos como a queda, o pecado e a redenção sob o ponto de vista ético, moral e religioso, o que possibilita encontrar interessantes pontos de contato com as teorias de Jung e Campbell.

- Esqueletos no Saara, de Dean King. No século XIX, um grupo de marinheiros ingleses naufraga na costa da África e acaba aprisionado por nômades do deserto do Saara. Inicia-se aí uma odisséia, pontuada por todo tipo de dificuldade e sofrimento, para aqueles homens, até que alguns deles vislumbrem a possibilidade de resgate. Impressionante, denso e profundamente humano (e li em algum lugar que vão fazer o filme!).

- O Oposto de Destino, de Amy Tan. Coletânea de ensaios, crônicas e conferências da autora de O Clube da Felicidade e da Sorte, que rejeita - e consegue ultrapassar - o rótulo fácil de "sino-americana" para alcançar uma dimensão maior. Às vezes divertido, às vezes dramático, mas nunca enfadonho: um livro que realmente acrescentou algo a minhas reflexões.

- Na Trilha da Humanidade, de Airton Ortiz. Como eu leio todos do Ortiz - só este ano foram três - cito aqui o último e mais interessante como fonte de informação científica. A par das mais recentes descobertas no campo da Arqueoantropologia, o viajante gaúcho percorre as rotas trilhadas pelos hominídeos, desde as espécies mais remotas, culminando nos primeiros brasileiros. Aventura, emoção e muita pesquisa séria trazida para o leitor em prosa leve e saborosa. Dá-lhe, Ortiz!


Fantasia

- O Senhor dos Ladrões, de Cornelia Funke. Fugindo de uma tia que pretende separá-los, dois irmãos vão para Veneza, onde travam contato com um grupo de pequenos ladrões liderados pelo misterioso Scipio. Entre perseguições e confusões, o bando assume a tarefa de roubar um artefato mágico, que pode mudar a vida de heróis e bandidos. O filme é bom, mas o livro... infinitamente melhor.

- The Oxford Book of Modern Fairy Tales, editado por Alison Lurie. Coletânea de contos de fadas autorais (não recontados a partir do folclore, como os contos dos Irmãos Grimm) abrangendo um período que vai do século XIX até os tempos mais recentes. Se a qualidade literária é irregular, é fascinante o horizonte que se abre para a compreensão e apreciação do gênero.

- Páginas de Sombra, organizado por Bráulio Tavares. Outra coletânea, desta vez de contos fantásticos brasileiros - inclui desde Machado e Aluísio de Azevedo a Lygia Fagundes Telles e Heloísa Seixas. Muitos dos contos já são nossos conhecidos, de publicações mais antigas e mesmo antologias literárias, mas vale a pena tê-los reunidos e, principalmente, apresentados por Mestre Bráulio.

- A Saga Otori, de Lian Hearn. Não é um romance, mas uma trilogia, ambientada num universo que é - embora nunca se apresente claramente como tal - o Japão dos séculos XVI-XVII, com samurais, daimios, ninjas e uma seita que se assemelha à cristã. Devo ressalvar que, fora isso, o padrão é o da fantasia tradicional, mas com uma roupagem diferente e escrita com habilidade maior que a da média. Vale a pena ler.

- História do Rei Transparente, de Rosa Montero. Romance histórico, fantasia, ficção alternativa? Difícil rotular esta obra ambientada na França medieval, com fatos e personagens reais (embora, a autora avisa, alguns deles tenham sido remanejados no tempo e no lugar para tornar a trama possível), mas roçando, a todo momento, as fronteiras da narrativa fantástica. Alguns críticos acharam o livro pesado e com um viés forçadamente feminista, mas para mim foi simplesmente o melhor do ano. Confiram!!

........


Bem, Pessoas... Por enquanto é isso. Ainda tenho dois dias antes de viajar (vou para Natal e depois para a Praia da Pipa, RN) e, nesse meio-tempo, tentarei fazer uma visita a seus cantinhos. Mais posts, infelizmente, só em Março, quando vou retomar a série Memórias da Leitura.

Até lá, quero que saibam que, apesar das faltas e das ausências, penso com muito carinho em cada um de vocês... e espero que nunca se esqueçam de mim.

Abraços a todos,

Até a próxima!

Ana Lúcia

terça-feira, janeiro 09, 2007

Top Books 2006 (parte 3)

Oi, Pessoas,

Tudo bem?

Espero que tenham tido uma ótima virada de ano. Para mim, tudo ainda está meio confuso, caminhando devagar, mas isso está de acordo com o padrão, pelo menos da última década. Só depois do meu aniversário, em Fevereiro, as coisas começam a acontecer mais rápido e a fazer mais sentido. Vamos ver se em 2007 vai ser assim.

O post de hoje é uma homenagem à Luciana, que, já completamente recuperada da contratura, está muito empolgada pelo fato de ir para a classe de alfabetização a partir do mês que vem. Ela já lê perfeitamente - só falta adquirir mais fluência e, é claro, dominar a escrita - mas eu continuo lendo para ela, principalmente os textos mais longos e "difíceis". Foram pelo menos uns 50 livros ao longo do ano, descontadas as releituras, desde os eternos "O Mágico de Oz" e "O Menino do Dedo Verde" até a recém-lançada série "Fada Pérola" da Editora Fundamento. Destes, selecionei cinco para a nossa lista, esperando que vocês possam curti-los ao lado de seus filhos, sobrinhos e alunos. Aqui vão os


Livros Infantis

Pippi Meia-Longa, de Astrid Lindgren. Um clássico sem idade. Conta a história de uma menina que foge completamente aos padrões convencionais, a começar pelo fato de viver sozinha - exceto por um cavalo e um macaco - e por ter sempre uma resposta na ponta da língua para os adultos que tentam "enquadrá-la". As continuações, Pippi a Bordo e Pippi nos Mares do Sul reservam menos surpresas, mas também são bem gostosas de ler.

Procura-se Lobo, de Ana Maria Machado. Em resposta a um anúncio no jornal, um funcionário empenhado na defesa da espécie ameaçada de extinção recebe cartas de lobos de verdade... ou pelo menos tornados reais pela Mitologia e pela Literatura. Revisite os clássicos (e os não tão clássicos) para lembrar a origem de cada lobo, um mais divertido que o outro.

A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl. Outro clássico imperdível. As histórias de Dahl são às vezes um pouco cruéis - As Bruxas, por exemplo, eu desisti de ler para a Lulu prevendo um pesadelo - mas nesta ele suaviza a mão, e a narrativa flui criativa e divertida. A continuação é Charlie e o Elevador de Vidro, não tão interessante, mas crianças um pouco mais velhas podem ler e gostar.

Receita para um Dragão, de Simone Saueressig. O sentimento de estranheza e de solidão - mais comum nas crianças do que se pensa - é assombrosamente bem elaborado na história da aprendiz da arte do origami, cuja obra-prima vai causar grandes mudanças na cidade e na sua vida. O livro já não é novo, mas vale a pena procurar por ele.

O Menino da Lua, de Ziraldo. Dispensa palavras... ou melhor, casa perfeitamente as palavras e a arte. Não só a do autor, mas de todo um universo cultural - Artes Plásticas, Música, Literatura - que ele consegue transpor para o livro e levar até os leitores, mesmo muito jovens. Não deixem de dar uma olhada neste.

.....

Bom... Estas foram as minhas dicas para as crianças, inclusive as que moram dentro de vocês. Espero que gostem!

Abraços a todos,


Até a próxima!

Ana Lúcia