quinta-feira, março 22, 2012
Ecos do Passado: a Biodiversidade nos Manuscritos da Biblioteca Nacional
Pessoas Queridas,
Venho convidá-los para a mais recente mostra que organizei na Biblioteca Nacional, com 17 documentos originais, provenientes de algumas das nossas mais importantes coleções. Só para dar um "gostinho", eis o texto de abertura:
Com sua incrível variedade de espécies, a Natureza sempre exerceu um grande fascínio sobre nós. Desde a Antiguidade, estudiosos como Aristóteles e Plínio, o Velho se ocuparam em descrevê-la e explicá-la, conhecimento que foi transmitido às gerações seguintes e forneceu as bases para o Renascimento.
Na Era dos Descobrimentos, um novo mundo se descortinou perante os olhos dos viajantes. Logo surgiriam os primeiros relatos sobre o Brasil. Foram muitos, a começar pela carta de Caminha – que já antecipava a riqueza da terra brasileira – até o tratado de Gabriel Soares de Sousa, datado de 1587, que fornece explicações exatas sobre as plantas do Novo Mundo.
Os séculos XVII a XIX foram pródigos em expedições e descobertas. As viagens eram longas, cheias de percalços; os novos mapas eram traçados aos poucos, mas o deslumbramento era constante. E se a ação do homem desde cedo começou a interferir na vida selvagem, por outro lado não tardou a surgir a preocupação em preservar florestas e espécies ameaçadas.
Às vésperas da Rio + 20, conferência sobre desenvolvimento sustentável que terá lugar no Rio de Janeiro, a exposição “Ecos do Passado” reúne documentos que testemunham aquele período. Entre os manuscritos contam-se diários de viagem, relatórios acerca da situação das matas e ilustrações da fauna e da flora de um dos países mais ricos do mundo em biodiversidade. Em outras palavras, uma fusão entre os bens culturais e o patrimônio natural brasileiro.
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Legal, não? Foi um trabalho que eu gostei de fazer e estou adorando compartilhar com nossos visitantes. Por isso convido vocês. A quem não puder vir, peço que ajude na divulgação, pois vale a pena!
Abraços e até a próxima!
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