Pessoas,
Hoje quero postar aqui um poema que acabo de escrever. Se fosse impresso ainda teria cheirinho de tinta... mas, como este é um diário virtual, usem o faz-de-conta, OK? ;)
Este poema surgiu a partir da réplica que eu dei à pergunta "Qual é a porção lobo que existe em você?", da comunidade do Orkut Lobos : lindos animais. À parte as linhas tortas surgidas daí(um dia eu juro que aprendo a escrever poesia... ainda não foi desta vez!), foi curioso notar como a maior parte das pessoas que diz gostar de lobos se identifica com os solitários, que, na Natureza, não são encontrados com freqüência. Eu sou exatamente o contrário: um espírito clânico. E, dentre os muitos simbolismos do Lobo, aquele com o que mais me identifico é o de algumas nações nativas americanas, que relacionam o Lobo com o arquétipo do Mestre. Quando ele aparece como totem, isso significa uma propensão ou uma necessidade de estar junto, de transmitir sabedoria ou conhecimento ou pelo menos partilhar vivências e histórias... que é, como todos sabem, o que mais gosto de fazer!
Então, para vocês, que uivam sob a mesma lua, aí vai o poema:
.....
Ana e os Lobos
Eu e os lobos? Que dizer dos lobos?
São belos animais. Fortes e sábios,
Fiéis e cautelosos (não são bobos!).
Sua experiência, seu tempo, seu canto,
Passam adiante. São bons pais. Bons mestres.
Brincam de rolar com seus filhotes
- mais do que eu, Coiote.
Alguns são pioneiros... solitários.
Outros, como eu, espíritos gregários.
Mas em comum têm o cantar canções,
O vaguear na noite da floresta,
O mergulho do seu corpo ágil,
Feito flecha,
No espaço e no tempo.
Sem planos. Sem memória.
Assim sou eu, também, pensando histórias.
Vou inventando... sonhando... Vou voando,
Dando a mim mesma o máximo de corda.
E quando o sonho toma forma, corro atrás,
- bem como o Lobo faz.
.....
Boa caçada... e até a próxima!
Abraços a todos,
Ana Lúcia
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