Pessoas Queridas,
Este é o último dia do ano, e eu decidi quebrar uma das minhas tradições (listar as melhores leituras que fiz ao longo dos doze meses), mas também repetir algo que fiz ano passado, uma espécie de retrospectiva dos trabalhos literários.
Em 2020 e 2021, anos da pandemia, eu escrevi 22 contos de tamanhos diversos, um total aproximado de 100.000 palavras. Este ano, mesmo voltando ao trabalho presencial, e ainda que tenha passado por vários problemas de saúde (meus e do meu marido), a média se manteve, com um número menor de trabalhos finalizados (foram 9), mas totalizando 51.323 palavras nas versões finais.
Meus originais. Lamento informar que, uma vez digitados, seu destino é o beleléu. |
Quanto a publicações, além do livro de contos Os Pilares de Melkart., publiquei duas novelas solo no mesmo universo, participei de nove coletâneas ou revistas, publiquei um artigo de divulgação e um capítulo de livro acadêmico -- esses trabalhos e seus links estão nos dois posts anteriores aqui da Estante Mágica. Não ganhei prêmio (acho; Allana e eu somos finalistas do Argos com o Jack London), mas o primeiro quadrinho que roteirizei está na coletânea Babalon, que ganhou o Prêmio ABERST de melhor HQ de horror ou crime. Fui jurada do Prêmio ABERST (noutra categoria, claro) e do Odisseia de Literatura Fantástica. Escrevi paratextos, fiz revisões, participei de lives, dei entrevistas e opinei em projetos que, tenho certeza, vão ter uma repercussão bacana. Infelizmente não participei de muitos eventos literários, como gostaria, mas espero compensar isso no ano que vem.
E o que mais espero, além, claro, de todos termos saúde e de ver o país iniciar sua recuperação após esses últimos anos tão difíceis? Espero escrever contos que fechem dois romances fix-up, espero produzir mais do universo do Balthazar, escrever um livro para adolescentes, ambientado no Brasil durante a pandemia, e possivelmente um romance curto de fantasia urbana. Espero participar de projetos e vibrar com as conquistas de amigos. Espero ler e assistir muita coisa boa, espero fazer um trabalho digno na Biblioteca Nacional (sob outra direção, hurra!) e se tudo der certo voltar a viajar, mesmo que pra pertinho daqui. Enfim, espero que o próximo ano seja pelo menos tão bom quanto os últimos em termos de produção e publicações... e que seja melhor, em todos os outros aspectos, pra mim e pra todos nós.
E, acima de tudo, espero que continuemos juntos, porque vocês fazem parte dessa jornada, e eu sempre soube, ninguém vai longe quando anda sozinho.
Grande abraço, e até o ano que vem!