terça-feira, fevereiro 21, 2006

As Estranhas Manias de Ana: um Elo na Corrente

Oi, Pessoas! Tudo bem?

Este post deveria dar continuidade à série de memórias literárias, mas admito que não tive tempo nem inspiração para escrevê-lo. De qualquer modo, por mais disciplinada que eu fosse, teria de haver, necessariamente, alguns "desvios" ao longo do alfabeto; e, além disso, esta é a minha última oportunidade de escrever algo pelos próximos 12 dias, então... vamos agarrá-la!

Recebi, recentemente, uma daquelas "correntes" ou "brincadeiras" que circulam pela rede. Não costumo aderir a elas, mas essa é divertida: listar cinco das minhas manias, passando adiante a proposta para mais cinco pessoas. Isso, sinceramente, não sei se terei tempo de fazer, pois estou sem computador em casa e viajo amanhã, mas as manias... Essas eu dou a conhecer a vocês. Aqui estão elas, na ordem em que as lembrei:

Roer as unhas. Deve ser a mais antiga das minhas manias, as que estão aqui e as que não estão. Não me lembro das minhas unhas sem estarem roídas, não a ponto de tirar sangue, mas de forma a não deixar nem um pedacinho desgrudado da carne. Por isso, as pontas dos meus dedos são "rombudas", deformadas mesmo, e nunca em meus 37 anos de vida usei esmalte. Aliás, para quem não sabe, não uso maquiagem há quase vinte anos. Espero que isso não desencoraje os meus fãs.

Abrir a mochila toda hora, ou apalpá-la por fora, para ver se tudo continua lá. Algum tipo de mania doméstica tinha que substituir aquela (que eu nunca tive) de ficar pensando se fechei bem a porta ou apaguei as bocas do fogão a gás. O tempo todo, na rua, estou tocando em minha mochila para sentir o volume do chaveiro, da carteira, do caderno, do celular... e, quando posso, abro-a e esquadrinho tudo lá dentro. Ainda bem que não sou do tipo que carrega "o mundo dentro da bolsa"!

Anotar imediatamente, no canhoto do talão de cheques, todos os saques e débitos na minha conta. Mais uma questão de organização do que de economia, pois não anoto o dinheiro que vou gastando depois que o tirei. Só quero saber com certeza quanto tenho no banco. Tenho horror à idéia de ficar devendo alguma coisa.

Bisbilhotar comunidades do Orkut que nada têm a ver comigo. Os que já viram meu perfil sabem que quase todas as minhas comunidades são de leitores e escritores (também tem a das Mães que Trabalham Fora e mais umas poucas exceções à regra). O que não sabem é que eu gosto de bisbilhotar determinadas comunidades das quais jamais faria parte, só para ler as "crônicas da vida privada" que são contadas ali. Entre aquelas que visito com freqüência estão: Odeio Homem Pão Duro e Pão Duro Não, Sou Econômico (histórias ótimas, algumas de mulheres que querem ser "bancadas" - e usam todo tipo de argumento estúpido para isso - mas outras também de pessoas, homens e mulheres, que são incrivelmente "mãos-de-vaca", a julgar pelo que dizem); Meu Marido é Gringo (histórias muito bem-humoradas sobre o choque de culturas), Professores Sofredores, sobre as agruras da vida dos mestres modernos e muitas outras. É uma verdadeira Comédia da Vida Humana em pequenos relatos. E sempre posso usar a desculpa de ser uma escritora fazendo laboratório.

Ler o final dos livros antes de chegar lá. Pois é, eu leio. Nem sempre antes de começar, mas quando a trama já está esboçada. Não reclamem: esse é um dos direitos do leitor, conferido pelo mestre Daniel Pennac. E como criatura sensível e inteligente que sou, isso determina o uso ou não de outros direitos, que são o de pular páginas e - mais raramente - não chegar ao fim do livro, que é o que faço quando os personagens são artificiais e o fim é excessivamente piegas. Mas, num bom livro, ou mesmo num livro mediano, nada me alegra mais do que um final feliz. ;)

......

Pessoas, meu post anterior foi sobre um livro que se passa no Rio Grande do Sul. Lá vou eu de novo para lá, mostrar à Luciana as belezas de Gramado e Canela e, se tudo correr bem, do cânion do Itaimbezinho. Não terei tempo de visitar vocês e não vou postar por umas duas semanas, pois só volto de viagem no dia 6 de março. Por isso, desejo a todos um excelente Carnaval, de folia ou de descanso, conforme preferirem... Até a volta!

Abraços a todos,

Ana Lúcia

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