De farelos do tempo
Vivem minhas palavras.
De quartos de hora roubados,
De territórios invadidos
No obscuro reino do sono.
De preciosas migalhas
Alimento universos
Que se expandem à sombra de ausências.
De paixão e tenacidade
Esculpo meu ofício,
Profissão de fé.
Nem ganha-pão : : sacerdócio.
Que os deuses deste mundo me aprisionaram.
E os do Outro Mundo me tocaram a língua.
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Imagem retirada daqui.
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