Gente amiga,
Mais de um ano se passou desde a minha última postagem aqui. Quem me segue nas redes sociais sabe que 2023 foi bem produtivo; escrevi muito, publiquei bastante e ganhei até prêmio. Felizmente, foi também um ano bem melhor que os anteriores no âmbito pessoal, inclusive com a retomada das viagens que eu adoro.
Em 2024 eu decidi (tentar) implementar algumas mudanças no meu processo de escrita; pretendo concluir um projeto na Editora Draco e contribuir com os coletivos de que participo, mas num ritmo menos frenético, que permita mais tempo para cuidar da minha saúde, ter atividades de lazer, estar com minha família e amigos. A ideia é retomar este blog também, mas sem pressão. Enfim, seguindo em frente para ver no que dá!
Para começar, faço um retrospecto das publicações de 2023. Não vou colocar todas as capas, pois são muitas, mas os links vão aqui. À exceção do podcast (que, assim mesmo, é narrado e editado por outras pessoas), todos são de trabalhos coletivos, o que reforça a importância que sempre dou a seguirmos juntos para chegarmos mais longe!
O ano começou com uma participação em grande estilo na Revista Mystério Retrô, seguida por um conto curto e bem-humorado no site Mundos Fantásticos. Então saiu a primeira edição do Tapioca Fantástica, publicação do coletivo do mesmo nome, com a temática "Piratas" sugerida por mim. Nele saiu um conto do meu herói Mattan de Cartago, que pode ser conferido aqui. Para encerrar o semestre, publiquei o conto Os Deuses do Planeta Azul, também com tema mitológico e piratesco, na coletânea Vozes Intergalácticas, organizada pela Lu Evans.
Em julho, a convite dos organizadores, fui uma das juradas do concurso que escolheria os contos da Curtos e Fantásticos volume 3, da Jambô. Também colaborei com um conto. Logo em seguida publiquei dois contos do meu personagem Ismael Chakur: na coletânea Aventuras no Tempo, da OBook, e no segundo volume da Tapioca Fantástica, cujo tema foi "Populário". Então, escrevi um texto sobre a história das livrarias cariocas, que foi lido pelo Diogo Andrade no podcast Miudezas e pode ser ouvido aqui. E Lu Evans republicou meu conto curto InsóliDos na coletânea O Último Dia do Futuro, com autores brasileiros e romenos.
Um convite muito gentil de Duda Falcão me levou a participar, junto com ele e Simone Saueressig, do primeiro número da revista Odisseia de Literatura Fantástica, que pode ser baixado aqui. Lu Evans publicou a coletânea Terra Mágica, com brasileiros e indianos, em que saiu meu conto Francisco e o Destino, e republicou a primeira história de Mattan em Estelar II, de que participam nada menos que cinquenta autores brasileiros de Literatura Fantástica. O formidável projeto Clube Planetário, da Agência Polarys, publicou mais um conto do Ismael em sua edição Delphinus - o projeto foi encerrado, e o conto foi apenas para os assinantes, mas sigam o Polarys, ano que vem tem mais novidade. Por fim, na virada do ano, saiu a coletânea Verões Fantásticos, do coletivo Picolé Antimatéria, em que o conto Ilha Dourada traz a primeira história que escrevi sobre Ismael Chakur.
Um ano bem cheio, né? Eu adorei participar de todos esses projetos, conhecer e renovar laços com tanta gente bacana. Ainda fui jurada do Prêmio ABERST, estive na Odisseia em Porto Alegre e ganhei dois prêmios Argos: melhor conto, por O Jogo do Destino, e melhor coletânea, por Os Pilares de Melkart. É um livro de 2022, mas vou repetir o link aqui para quem quiser conhecê-lo. E podem esperar, que este ano vai ter mais história de Balthazar e Lísias vindo por aí!
Bom, pessoas queridas... Era isso que eu tinha a relatar sobre o ano passado. Teria sido legal aparecer aqui a cada publicação, a cada conquista, e conversar um pouquinho, mas, no atropelo cotidiano, não rolou. Quem sabe a partir de agora eu sopre mais vezes as teias da aranha? Pode ser uma boa ideia... Principalmente se ela for como aquela de Anna e a Trilha Secreta, que tece a partir de histórias!
Um ótimo ano pra vocês. Vamos juntos!