domingo, janeiro 19, 2025

Publicações de 2024 - Segundo Semestre

     Pessoas queridas,

    Eis o prometido post sobre as publicações do segundo semestre de 2024. Espero que curtam!

    Em setembro eu estive em São Paulo, na Bienal do Livro, onde revi amigos queridíssimos, conheci outros pessoalmente e fiz minha magia da multiplicação no estande da Editora Draco (entendedores entenderão). Nesse mesmo mês saiu a Revista Literatura Fantástica n.20, da Álamo Edições, com meu conto "A Nau do Sétimo Dia", baseado nas histórias trágico-marítimas da era das grandes navegações. Soube que foi bastante elogiado pelos leitores. Espero sua avaliação na Amazon! 


    Em novembro, saiu a única publicação do coletivo Tapioca Fantástica em 2024. O tema foi “Caos”, abordado de diferentes maneiras pelos autores, e em meu conto, "Assim Contarão Nossos Netos", eu abordei as lendas e profecias de fim de mundo de várias mitologias imaginárias. Como seria se todas acontecessem ao mesmo tempo? Pegue seu e-book na Amazon e descubra!


    E, por falar em coisas acontecendo ao mesmo tempo, essa foi a dinâmica de dezembro, com nada menos que quatro publicações saindo do forno! A primeira foi um conto ambientado no universo Véu da Verdade, de João Beraldo, que intitulei "Jornada a Roca 10". É FC? É aventura? É space opera? Falei um pouco sobre isso no canal Toca do Aventureiro. O e-book está disponível na Amazon.


    Adiar uns dias este post foi positivo, pois a segunda publicação, apenas em versão física, acaba de chegar ao site da Luva Editora. Trata-se de Urban, uma coletânea sobre lendas urbanas. Meu conto, "Vinde a Mim", desconstrói o famoso “homem do saco” e, devo confessar, lavou um pouco minha alma. Espero que vocês gostem.


    A vibe mudou completamente com Familiar, coletânea voltada para o público mais jovem. Meu conto “De Magia e Memória” traz a história de uma bruxa idosa e seu companheiro inusitado, vivendo em algum lugar do litoral brasileiro. A publicação é física, e há alguns exemplares à venda na loja da Medusa Editorial, mas ouvi dizer que não são muitos. Corre lá!



    Para fechar o ano com chave de ouro, tivemos Arkhè, uma coletânea da Nebula que reúne autores brasileiros e estrangeiros, de vários países. A ideia é criar contos de fantasia em torno de descobertas arqueológicas, e em meu conto "Ave, Spurius" eu trouxe de volta os personagens do “Cidades Inversas” e o passado de Lisboa. Ou melhor, Olisipo, quando um certo Spurius Avaro era um dos soldados que patrulhavam o ancoradouro. O e-book está bem baratinho na Amazon, mas a coletânea também pode ser lida de graça no site Heyzine.

    Com essas publicações o ano se encerrou, mas neste que se inicia haverá mais, inclusive de não-ficção. É só esperar. Para os que quiserem ter uma ideia da Ana sob seu outro chapéu, esta entrevista na Revista Letravox traz um pouco da minha perspectiva sobre leitura e literatura não apenas na qualidade de escritora, mas também na de bibliotecária. Espero que curtam!

    Grande abraço - e não vou prometer, mas, quem sabe a gente volta a se ver mais por aqui. 

 

terça-feira, janeiro 07, 2025

Publicações de 2024 - Primeiro Semestre

           Oi, gente amiga!

Pois é, em 2024 não ganhei prêmios com minha literatura, mas o Estante Mágica manteve seu Troféu Teia de Aranha pelo quarto ou quinto ano consecutivo, se não mais. Fico me dizendo que eu deveria retomar as postagens regulares, ou acabar com ele e criar ou não um espaço de escrita noutro lado, mas entra mês, sai mês e nada acontece. Até de redes sociais eu fiquei mais distante nos últimos tempos, por várias razões. E uma delas, digo orgulhosamente, foi o cumprimento de uma das minhas metas do ano passado: desacelerar, dar mais atenção a família, amigos, saúde.

Em 2024 eu comecei a me exercitar regularmente, o que foi uma grande conquista, e li bem mais que nos anos anteriores, embora tenha escrito menos do que em 2023 (que foi realmente fora da curva). A quantidade de textos completados foi menor, mas o total de palavras regulou com 2021 e 2022, em torno de 60.000. Isso se resume em uma novela de fantasia urbana/mitológica/de portal (um terço dela foi escrito em 2023, mas refiz uns 70% disso e depois finalizei), cinco contos e dois roteiros para histórias em quadrinhos. Novela e roteiros ainda virão (hopefully), mas quatro desses contos já foram publicados, e, assim como eles, alguns outros escritos no ano passado. E, para seguir pelo menos uma tradição, deixo o registro aqui do que saiu em 2024.

Os primeiros contos a aparecer no ano não estão, infelizmente, disponíveis, pois as coletâneas que saíram tiveram edição limitada e nenhuma tem e-book por enquanto. “Céu de Alumínio”, publicada pelo Núcleo de Literatura e Cinema André Carneiro - NLCAC, teve uma tiragem de acordo com a demanda dos participantes, e “Motivo Torpe”, organizada por J. P. Schmidt e Roberto Silver, teve uma tiragem de acordo com a adesão à campanha no Catarse. Em junho viriam os e-books cujas capas se acham acima: Que Arraiá é Esse?, publicação do coletivo Picolé Antimatéria, em que retomo os personagens do meu conto de “Verões Fantásticos” em mais um "isekai caiçara"; e Cidades Inversas, do Selo Nebula, apresentando novos personagens: os músicos Abílio e Viriato e as trigêmeas lisboetas que, na verdade, são as ninfas do Tejo. Com direito a outra presença ilustre saída de um poema de Pessoa. ;) 

Em julho, encerrando o semestre, saiu um conto curto em Relicário Bruxo e os Artefatos de Poder, do selo Perene Editorial, apresentando o anti-herói Tarish de Cartago (cujo irmão mais jovem e maluquinho é o Mattan, que vocês talvez conheçam de outros contos). A vibe é mais sombria e comedida, diferente da dos contos do Mattan, mas acho que os leitores vão gostar.

Eu pretendia falar de tudo aqui, mas a segunda metade do ano foi igualmente prolífica e vou deixá-la para um próximo post. Fica o meu convite para conhecer os trabalhos do primeiro semestre, no qual, aliás, também prefaciei um trabalho muito legal: o e-book Estrelas: mulheres pioneiras da Ficção Científica, organizado por Rubens Angelo, que resgata contos de FC escritos por mulheres no século XIX e início do XX.

Boas leituras e – prometo desta vez – até muito breve!